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Relatório Europeu das Drogas 2024

Relatório Europeu das Drogas 2024


12/06/2024

O “Relatório Europeu Sobre Drogas 2024 – Tendências e Desenvolvimentos”, foi divulgado em Lisboa, dia 11, pelo Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência (EMCDDA). Em todos os lugares, em tudo, em todos, são as palavras que enquadram como é descrita a situação da Europa nesta matéria.

 

Entre os aspetos destacados no documento, encontram-se a elevada disponibilidade de uma gama mais vasta de substâncias frequentemente mais potentes, a associação das infraestruturas comerciais à elevada disponibilidade de drogas, o aumento das preocupações políticas relativas à violência relacionada com a droga e a exploração de menores, os riscos aumentados pelo policonsumo e venda incorreta de drogas, a necessidade de fontes novas e inovadoras de dados forenses e toxicológicos, e a resposta da Europa à canábis.

 

Os dados sobre Portugal indicam que, em 2022, em metade do total de consumo de crack, os consumos envolveram fumar e a injeção de crack, sozinho ou com heroína. Sobre a apreensão de comprimidos falsos de oxicodona contendo N-desetil isotonitazeno, em 2023, Portugal apreendeu 5 752 unidades. O nosso país aparece incluído num conjunto de países que restringiram a disponibilidade de óxido nitroso nos últimos anos.

 

Ainda relativamente a Portugal, este relatório refere que são os homens com idades compreendidas entre os 40 e os 59 anos, os mais afetados pela mortalidade por overdose.

 

O evento online de lançamento do relatório 2024 do EMCDDA contou com as presenças de Ylva Johansson, comissária europeia para os assuntos internos, que alertou para o agravamento do uso de drogas na Europa, de Franz Pietsch, Presidente do Conselho de Administração, que destacou a qualidade do relatório e a evolução do mesmo desde a sua primeira edição em 1996, e de Alexis Goosdeel, diretor, que anunciou a primeira Conferência Europeia sobre Violência Relacionada com Drogas, em novembro, em Bruxelas, que analisará a dimensão do problema e identificará iniciativas inovadoras para lidar com o mesmo.

 

O Observatório Europeu, instalado em Portugal desde 1995, terá as suas funções e poderes alargados a partir de 2 de julho, quando mudar de atribuições e de nome para Agência da União Europeia sobre Drogas.


Relatório aqui.

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